Alunos da unidade Hauer participam de Feira Brasileira de Jovens Cientistas

Trabalho teve como principal objetivo ajudar pessoas que sofrem de Alzheimer

O Gabriel Henrique Bellei Gaspar e a Ana Clara Rocha, alunos do Curso e Colégio Positivo, se destacam pela sua participação na Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC), evento destinado a alunos do Ensino Médio de todo o Brasil.

A FBJC tem como objetivo divulgar eventos científicos para estudantes e seus projetos para o público em geral; lapidar os projetos científicos, auxiliando os jovens por meio de feedbacks; conectar jovens cientistas entre si e com instituições e pesquisadores; e valorizar jovens cientistas e seus projetos científicos, inovadores e de impacto social.

Durante a realização da feira, que este ano aconteceu de 22 a 26 de junho, em formato on-line, os alunos participaram de workshops, palestras, apresentação dos projetos para o público em geral, maratonas de inovação, atividades culturais, discussões e feedbacks, entre outras atividades. 

Os melhores projetos de cada área são reconhecidos com medalhas de 1º, 2º e 3º lugar. Além disso, o mais pontuado de cada área recebe um valor em dinheiro.

Sobre o projeto dos alunos

A proposta de projeto dos alunos da unidade Hauer foi o “Memory Buddy” — uma combinação de robô, aplicativo, sensores e GPS —, desenvolvido para ajudar pessoas com Alzheimer e seus cuidadores. 

Os produtos receberam esse nome porque foram pensados para serem um “amigo da memória” (em tradução livre). O Alzheimer ainda não tem um tratamento que possa curar a doença e, por conta disso, o grupo Memory Buddy construiu esses produtos como forma de tratamento não farmacológico, a fim de ajudar indivíduos que sofrem com a doença. 

Os métodos adotados para desenvolver os dispositivos foram o uso de artigos, pesquisas com profissionais da área e questionários com pessoas “leigas”. Com os resultados obtidos, foi possível observar que a ideia realmente ajudará pacientes e seus cuidadores, pois os entrevistados expressaram comentários positivos sobre os produtos. Os alunos inclusive chegaram à conclusão de que os pacientes necessitam de funções que ajudem na saúde mental e física, já que alguns dos entrevistados relataram que os enfermos, frequentemente, ficam deprimidos e, conforme alguns artigos, também não possuem rotinas de exercícios físicos. 

Algumas conclusões relatam que a ideia realmente ajudará pessoas que possuem Alzheimer, mas que outras funções devem ser inseridas para o projeto ficar completo.